Paralisação na região ocorrerá a partir de amanhã (26), todos os dias entre 23 horas e 5 horas

24 de Fevereiro de 2021 – Diário de Suzano

Matéria completa retirada no site www.diariodesuzano.com.br

O Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) é a favor das restrições anunciadas ontem pelo Estado. Segundo a entidade, a paralisação, que ocorrerá diariamente entre 23 horas e 5 horas, não vai afetar os cerca de 12 mil comércios das cidades do Alto Tietê.

“Concordamos sim. Ele (governador) está tomando as medidas necessárias para conter o vírus. A contaminação não está no comércio, mas sim nas festas irregulares. Bares e restaurantes que estão trabalhando corretamente não trazem perigo de contaminação. Aprovamos em 100% todas as determinações do governo do Estado”, declarou Valterli Martinez, presidente do sindicato.

Segundo ele, a decisão é resultado de uma série de pedidos feitos pelos comerciantes.

Cenário

Em alguns momentos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o comércio teve que ficar fechado durante o dia.

Muitos trabalhadores foram prejudicados, e um intenso movimento de reabertura foi apoiado pelos comerciantes. As lojas voltaram gradativamente, mas ficaram abertas durante um período reduzido.

Em um cenário onde a população precisou se deslocar “quase ao mesmo tempo” para conseguir fazer compras no comércio, a frequência de reivindicações para ampliar o horário de funcionamento aumentou.

O governo do Estado revisou o Plano São Paulo de flexibilização e passou a estipular maiores períodos de funcionamento do comércio.

As restrições surgem em um momento em que as lojas já funcionam plenamente, mas as festas clandestinas também seguem a todo o vapor. Só em Suzano, segundo a Prefeitura, seis destes eventos foram registrados desde o início da pandemia, em março do ano passado. O balanço foi divulgado pelo DS no último dia 14.

“O governo está tomando decisões baseado em fatos, como sempre demandamos e levamos. A decisão é bem clara e objetiva para os estabelecimentos que não estão seguindo as regras”, reforçou o presidente do Sincomércio.