Decisão foi tomada após afastamentos de funcionários por conta da gripe, segundo informou a entidade

07 de Junho de 2022 – Diário de Suzano

Matéria completa retirada no site www.diariodesuzano.com.br

O Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) voltou a recomendar o uso de máscaras dentro do comércio no Alto Tietê. A decisão foi tomada após afastamentos de funcionários por conta da Gripe. A entidade fez um comunicado, publicado nas redes sociais.

A máscara continua sendo obrigatória no transporte público e em unidades de saúde. Recentemente, Suzano voltou a determinar o uso obrigatório de máscaras nas escolas municipais por conta do crescimento no número de casos do novo coronavírus (Covid-19). Mesma medida tomada por Itaquaquecetuba. Mogi das Cruzes determinou o uso obrigatório em todos os estabelecimentos de ensino.

Apesar de não haver nenhuma restrição com relação ao funcionamento do comércio, Valterli Martinez, presidente do Sincomércio, a medida também serve como uma forma de prevenção para evitar novas medidas restritivas. Entre elas, o fechamento das lojas. Ele também reforçou o uso do álcool em gel nos estabelecimentos.

“Se vier um fechamento ou algum tipo de restrição o custo será muito alto e não terá como pagar. A situação vai se agravar. Tivemos uma melhora nas vendas, mas ainda não é o suficiente. Vamos nos prevenir para não ter novos problemas no futuro”, alertou Martinez.

O presidente não possui dados sobre quantas pessoas foram afastadas. No entanto, ouviu muitos comerciantes alertando sobre a situação. “Não é necessariamente a Covid-19. Mas muitos funcionários estão sendo afastados por conta da Gripe”, afirmou.

De acordo com Martinez, ele conversou com o secretário de Saúde de Mogi das Cruzes, Zeno Morrone Junior, solicitando a ampliação da vacina contra a Covid-19 e Gripe. Haverá campanhas no Terminal Estudantes e no Mercado Municipal, nos dias 8, 9 e 10 de junho. Entre os dias 1 e 3 de junho foi realizada outra campanha no Terminal Central. “Uma forma de atingir o maior número de pessoas. Se vier uma nova restrição, será um tiro muito forte”, finalizou