Além de bares e restaurantes, fase atual concede flexibilizações importantes para o comércio varejista
24 de Julho de 2021 – Diário de Suzano
Matéria completa retirada no site www.diariodesuzano.com.br
Há três meses seguindo as regras da fase de transição do Plano São Paulo, o comércio varejista do Alto Tietê já demonstra ligeiro sinal de recuperação.
Situação ainda melhor entre bares e restaurantes, que no último final de semana registraram aumento nos índices de vendas.
Os números indicam a estabilidade do setor e levantam a possibilidade de novas contratações.
Segundo Valterli Martinez, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio), ainda é cedo para fazer uma avaliação mais concreta, mas é esperado que as vendas continuem sendo mantidas nos mesmos índices anteriores, como no Dia das Mães, que o aumento de vendas foi de pelo menos 40%.
A situação ainda é melhor entre bares, restaurantes e similares, já que estão permitidos a atender o público em horário ampliado, até às 23 horas. A flexibilização concedida no mês passado foi positiva para pelo menos 6 mil estabelecimentos na região.
Mesmo com o dado positivo, importante para a estabilidade do setor, o Sincomércio avalia que o alcance ainda não é o ideal para a retomada dos empregos com o mesmo ritmo que ocorreu nos fechamentos das vagas de emprego desta categoria.
Entretanto, com o aumento da vacinação em toda a região, o Sincomércio já considera importante o afastamento da hipótese de novos fechamentos do comércio não essencial. Com isso, é possível até fazer planos.
“Com a flexibilização das medidas da retomada da economia pelo Governo Estadual, o comércio varejista já vem planejando investir para os próximos meses com maior segurança. Observamos ainda, aberturas de novos comércios em todo Alto Tietê, abrindo vagas de trabalho para este setor que foi tão afetado neste último ano pela pandemia”, explicou Valterli.
Além do avanço da vacinação entre a população, o presidente do Sincomércio destaca a importância de todos seguirem tomando os devidos cuidados, a fim de evitar reinfecções e até mesmo o risco da possível transmissão de variantes.
“Aos poucos vamos voltando com a economia, não podemos relaxar com as medidas de higienização e os protocolos de segurança contra a disseminação do Covid-19, mas precisamos muito do apoio dos governos federal, estadual e municipal em auxiliar os comerciantes que foram afetados por fechamento de suas lojas ainda carregam dívidas deste último ano”, completou.