De acordo com o Sincomércio, setor recuperou entre 3 a 4 mil empresas, das mais de 5 mil que foram fechadas

28 de Agosto de 2022 – Diário de Suzano

Matéria completa retirada no site www.diariodesuzano.com.br

O Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) aponta uma recuperação de 70% a 80% após a retomada econômica.

Segundo o presidente do sindicato, Valterli Martinez, foram mais 5 mil empresas fechadas no Alto Tietê desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Hoje, o setor recuperou em torno de 3 a 4 mil empresas do comércio varejista na região. A entidade estima a criação de até 1,2 mil empresas até o final de 2022 e vê a retomada do setor estabilizada. No entanto, as vendas ainda não atingiram o patamar ideal.

“O número não é preciso. Tivemos uma recuperação muito grande. Praticamente tivemos uma recuperação de 70% ou 80% de empresas retomando atividades de outra forma, além da criação de novas. A estimativa é boa e existe a possibilidade de mantermos esse crescimento e até superar as empresas que foram fechadas para ter um resultado positivo até o final do ano”, analisou Martinez.

As empresas noturnas, como bares e restaurantes, foram as que mais apresentaram dificuldades. Segundo Martinez, comércios do segmento continuam estável, mas prevê crescimento a partir deste semestre. “Tiveram uma recuperação, mas continuam estáveis. Porém, há um crescimento previsto a partir deste semestre”, estima.

Vizinhança Solidária Comercial

Em junho, foi criado o programa Vizinhança Solidária Comercial com o objetivo de diminuir as ocorrências criminais no setor. O projeto é executado pelo Sincomércio e tem o apoio da Polícia Militar (PM) e das Guardas Civis Municipais (GCMs) das cidades da região. De acordo com Martinez, o programa trouxe resultados positivos para os comerciantes. Porém, os pequenos furtos ainda preocupam os lojistas, principalmente na parte material. “Estamos com mais de 50 comerciantes aderindo aqui na área central (de Mogi das Cruzes). Temos observado que os pequenos furtos têm trazido prejuízos para o setor. Eles acabam danificando a parte material, quebrando vidros e telhados. O custo financeiro para reforma acaba ficando caro para o comerciante até mais do que o roubo”, explica.

Apesar disso, a situação está bem controlada e segundo Martinez os criminosos são conhecidos. Fatos que ajudam na redução dos roubos e furtos. De acordo com o presidente da entidade, haverá uma nova reunião para tratar do assunto. “Temos muita coisa para fazer. Teremos uma reunião em breve para tratar do assunto e ver quais medidas vamos tomar para diminuir ainda mais o número de roubos”, finalizou.